terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Série Encontros - 1º dia!

Mais uma vez a felicidade preenche a Escola!
Neste primeiro dia podemos escutar profissionais respeitados que estão inseridos no mercado das artes cênicas e são figuras presentes no cenário carioca. Imagino que tal experiência tenha sido muito reveladora para muitos de nossos alunos e da comunidade teatral em geral. Num ambiente artístico totalmente desfavorecido, devido as emissoras de televisão e/ou talvez pela falta de uma política mais concreta e objetiva do Estado em relação a cultura, conseguimos perceber que é possível explorar comercialmente e artísticamente as artes cênicas no Rio de Janeiro. O fato talvez mais pertinente no encontro com os convidados, Ivan Sugahara e Gisele Fróes, foi sem dúvida como sobreviver e perssistir com o teatro, seja ele ideológico ou comercial, engajado ou de entretenimento, enfim seja ele qual for mas perssistir através de esforços, muito trabalho e dedicação, ficou claro que esses são caminhos possiveis de uma realização profissional que muitos de nós artistas almejamos. Aproveito a deixa para trazer uma citação de Albert Einstein: "O único lugar que sucesso e reconhecimento vem antes de trabalho é no dicionário".
O encontro foi movido por um clima de descontração e muita ânsia de querer saber, seja ela dos novos alunos ou dos veteranos, mas pude perceber que o sentimento geral era de querer ouvir algo que pudesse estimular e talvez oferecer uma perspectiva mais otimista com relação ao mercado que nos aguarda fora das salas de aula. Foram discutidas diversas possibilidades objetivas, uma delas foi a defesa da formação de Grupos e Companhias.
Particularmente acho muito digno que tal assunto seja defendido na nossa atual realidade artística, pois acredito que o trabalho de grupos e companhias são o que de fato movimenta a pesquisa teatral em todos os âmbitos. O trabalho coletivo ganha maior expressividade quando um grupo de atores, diretores, técnicos e afins, se reúnem para pensar e discutir teatro, almejando um produto artístico de qualidade. Felizmente minha escola teatral parte desse principio desde que comecei a estudar teatro e é muito reconfortante escutar de profissionais tão competentes e reconhecidos que o trabalho de grupo é fundamental, me faz acreditar de que ainda há espaço para a formação de grupos e companhias e que isso depende exclusivamente de nós mesmos e de quanto estamos entregues ao teatro que desejamos vivênciar.
Com tudo isso abre-se espaço na comunidade escolar para repensar, pensar e discutir essas questões.


Parabéns a comunidade escolar!

Evoé!

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